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NOVAS LINHAS DE TRABALHO E O PRECONCEITO - PARTE 2

Continuando...

Aí da mesma forma uma entidade oriunda dos cultos de Jurema, Mestre Seo José Pelintra passa a se manifestar com seus enviados novamente NA LINHA DE EXÚ e forma também o seu agrupamento astral, Os Malandros e com o tempo Dona Maria Navalha reúne as Malandras.

E de um tempo pra cá alguns malandros pedem a separação da linha.

E deu a primeira confusão.

Algumas pessoas insistem em manter os malandros como um exú. Por mais que o arquétipo assumido seja similar, ele não é igual. A energia é diferente, por mais que eles tenham surgido em grande número através da linha dos exús, isso se deu por uma grande adaptabilidade deles.

Se pararmos pra pensar que os malandros são mentorados pelo primeiro Zé Pelintra que espalhou sua falange, ou seja, os adaptou, em pelo menos 5 religiões sendo elas: Jurema, Tambor de Mina, Umbanda, Candomblé, Quimbanda; e dentro da Umbanda em pelo menos 5 linhas: malandro, exú, baiano, boiadeiro e preto velho. Podemos pensar que não existe uma linha mais adaptável que essa por ser mentorada por um verdadeiro mestre da adaptação. Como diz o ditado um malandro sabe entrar e sair de qualquer lugar.

Se contarmos com essa linha temos então:

As Linhas dos Orixás com diversas configurações aceitas nas diferentes vertentes.

As linhas de Trabalho. As fundadoras: Caboclo - Preto Velho - Criança. As novas linhas: Boiadeiro + Baiano + Marinheiro +

Ciganos + Malandro e Exú.

De 3 Linhas de arquétipo de trabalho hoje temos 9. E as pessoas ainda insistem em argumentar:

"SE VIER OUTRO ESPIRITO PRA UMBANDA ELE TEM QUE SE ADAPTAR AO ARQUÉTIPO DAS LINHAS EXISTENTES!!!"

Mas não sabemos que as linhas triplicaram os arquétipos com o tempo? Cada qual com seu fundamento trazido como tempo e nos habituamos a isso?

Sabemos pela historia da fundação da Umbanda aquela célere frase do caboclo das Sete Encruzilhadas:

"Assim como Maria acolhe em seus braços o filho, a tenda acolherá aos que a ela recorrerem às horas de aflição; *todas as entidades serão ouvidas, e nós aprenderemos com aqueles espíritos que souberem mais e ensinaremos aqueles que souberem menos e a nenhum viraremos as costas e nem diremos não, pois esta é a vontade do Pai” *.

Então pergunto a você A linha da Malandragem não existe? Não está dentro dos conformes ditado pelo caboclo para a própria Tenda fundada por ele? Ela pode não ser uma das linhas que compõe a tríade porem a própria Umbanda enquanto de posse do comando do Caboclo das 7 Encruzilhadas, seu mentor e fundador a nível espiritual, recebeu acréscimos e mudanças inclusive de linhas. Vide o Orixá Mallet e os marinheiros que compunham a linha de povo d'água (uma das mais antigas na umbanda). Na primeira manifestação foram apenas Caboclos e Pretos velhos. Depois não mudou? Não chegaram outros trabalhadores espirituais? Não foram acrescentadas outras linhas?

Se hoje o comando de certa linha concluiu, que seria melhor redirecionar algumas entidades que já se agrupavam como os piratas na linha dos marinheiros que estão acostumados a fazer um trabalho mais especializado com desmanche de alta densidade energética negativa, porque não permitir que essas entidades se agrupem de forma diferenciada como foi feita com outras? Porque não permitir que os espíritos inseridos nessa linha resgatem outros da sua afinidade e lhes dê a mesma oportunidade de crescimento espiritual?

Da mesma forma os Cangaceiros. Por que não permitir que esse povo mais carrancudo acostumado a luta da vida, a guerra não atue da sua forma própria dentro da Lei Maior se agrupando?

Ah Pai, mas o que um mendigo pode ensinar?

Humildade, resignação. E se nada disso for suficiente que tal ser um exemplo de vários erros cometidos?

"A nenhum viraremos as costas e nem diremos não", lembra? Se pudermos aprender algo com eles e através disso darmos uma oportunidade deles evoluírem...porque não?

Quantas vezes nos centros Kardecistas espíritos de ex-obsessores, sofredores e afins chegam e contam sua historia que serve de lição moral? Não bastaria isso?

E por ultimo, quem disse que essa linha não existia antes dentro das próprias linhas ou até separadamente e agindo em conjunto? Quem disse que ela é nova? Então por que nós na terra não sabemos de algo ela não existe? Até 1944 nada no Brasil evidenciava a vida espiritual tão bem como Nosso Lar. E ainda assim ela já existia.

Deixo a vocês essa reflexão e no caso de duvida sobre a existência da linha ou veracidade da entidade sempre existe aquela possibilidade de analisar a proposta dela e a mensagem que ela trai.

Axé a todos



 
 
 

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